Transcrição da Reunião do dia 28/08/2024
Relato das ações do Programa SOS
FLORAIS CONAFLOR no RS
Transcrição da fala de Célia Gouvêa,
presidente do Conaflor:
Boa noite a todos! Estão me ouvindo
bem? Aqui está um pouco instável, então, se cair, eu tento reconectar pelo
celular.
Bom, primeiramente gostaria de
expressar minha gratidão a todos que estão presentes nesta reunião. Sei que foi
um esforço para estarmos aqui hoje, mas este é um momento especial. Estamos
aqui para fazer uma avaliação do que foi feito até agora no Programa SOS
Florais. Esse projeto foi além das nossas expectativas e hoje alcança todo
o estado.
O SOS Florais conta atualmente com
muitos voluntários. Embora o número tenha diminuído um pouco, devido às
demandas pessoais de cada um, ainda temos um grupo significativo que mantém o
trabalho com muita dedicação. Em nome da população que está sendo assistida —
muitos dos quais nem têm espaço ou voz para agradecer — eu expresso nossa
imensa gratidão.
Este evento no Rio Grande do Sul foi
muito diferente de tudo o que já vivemos em outras ações do SOS Florais.
Este programa se construiu a partir de pequenas intervenções em situações
críticas anteriores, como nas enchentes do Rio de Janeiro, na tragédia da Boate
Kiss, em Brumadinho, Minas Gerais, Bahia e São Paulo. No entanto, o que vivemos
agora no Rio Grande do Sul envolve o estado inteiro, em uma situação muito mais
extensa e calamitosa.
Acredito que o mais importante agora
seja aprendermos com essa experiência, com humildade. Ela nos aponta para
futuras crises que, infelizmente, podem surgir com dimensões que sequer
imaginamos. Vimos, por exemplo, o fenômeno do tornado de fogo recentemente.
Isso nos faz pensar: "O que mais pode estar à nossa frente?"
Nossa atuação, enquanto grupo que
trabalha nos bastidores do acolhimento, exige que estejamos prontos para aprender
e aprimorar nosso trabalho. Sabemos que nada é perfeito — acertamos algumas
vezes, mas em outros momentos podemos não atingir o objetivo esperado.
Precisamos ser ágeis em nos reinventar e aplicar soluções mais eficientes para
o futuro.
Já conseguimos aplicar muitos dos
aprendizados de ações anteriores, como aquelas que envolveram as Secretarias de
Saúde na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e agora no Rio Grande do Sul.
Entretanto, infelizmente, estamos adquirindo mais bagagem de conhecimento, fruto
de muita dor e sofrimento. E, como sabemos, é justamente na dor que muitas
vezes aprendemos mais.
Nos momentos de calmaria, tendemos a
pensar só na celebração. Mas é fundamental que adotemos uma postura otimista e
criativa, e se pudermos prevenir novas situações críticas, será muito mais
produtivo. Essa experiência nos permite aprender e, como coletividade, podemos
ser mais preparados para o futuro, evitando reinventar a roda a cada novo
evento de grande magnitude.
O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR propôs
essa intervenção imediatamente e, agora, conforme formos discutindo, eu peço
que todos contribuam com suas observações e experiências.
Nós, de imediato, mobilizamos as
frentes de ação. É assim que tudo começa. O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR tem
como principal objetivo coordenar essas ações, para garantir que possamos
realmente obter resultados positivos. Caso contrário, vira um caos, com cada um
indo para um lado diferente, pegando essências e distribuindo de forma
desorganizada, o que já vimos acontecer.
A ideia da coordenação do SOS
Florais não é centralizar de forma autoritária, mas sim organizar as ações
da melhor maneira possível, sem inibir a criatividade das iniciativas
independentes. Essas ações independentes nos ensinam muito. Por vezes, alguém
começa a fazer algo diferente, e, a partir disso, percebemos que podemos
replicar essa iniciativa. Outras vezes, orientamos ajustes com base nas
necessidades que identificamos. Nosso foco é coordenar para que as ações não se
tornem ineficazes ou caóticas, mas que possamos indicar os caminhos que sabemos
ser eficientes e acolher as iniciativas produtivas para benefício de todos.
Estamos todos no mesmo barco, e o SOS
Florais funciona como um ponto de referência para que possamos avançar
juntos. Agora, a Rejane Gomes vai compartilhar um fluxograma que mostra as
ações desenvolvidas. Ela fez um trabalho incrível ao organizar todas as etapas
em fluxogramas temáticos. Foram tantas ações que não coube tudo no fluxograma,
então fatiamos e vamos apresentar como esse movimento se desenrolou e qual é o
panorama atual.
Sintam-se à vontade para comentar ao
longo da apresentação. Se eu esquecer algo, por favor, me avisem.
A coordenação do SOS Florais foi
construída ao longo do tempo. O Conaflor tem uma diretoria que congrega
várias associações, e, como o evento ocorreu no Sul, a Artflor, através
de sua diretoria e colaboradores, esteve presente o tempo todo, trocando ideias
e participando ativamente.
O primeiro movimento em todas as ações
do SOS Florais é a campanha de sensibilização. Isso é a alma de todo o
trabalho. A sensibilização acompanha todo o processo até que o trabalho do SOS
Florais se encerre e se faça o "desmame". Chega o momento em que
a emergência acaba e é hora de nos retirarmos, deixando que as sementes
plantadas floresçam por conta própria.
As campanhas de sensibilização
mobilizam terapeutas locais, colaboradores, doadores e representações de
núcleos de promoção. Também envolvemos doações de todo o Brasil. Esse processo
é organizado, e, mais adiante, vamos falar das doações e do contato com as
representações locais.
Gostaria de destacar a criação do nosso blog, graças à dedicação da Andréa Leandro. O blog tem acompanhado todas as ações, e qualquer pessoa pode acessá-lo para ver o que está sendo feito. Isso é inédito para o SOS Florais e tem sido fundamental para a eficiência das nossas ações.
Durante eventos anteriores, como em Mariana e Brumadinho, nos comunicamos por e-mail, o que era muito mais difícil. Agora, temos uma plataforma centralizada que conecta terapeutas, colaboradores, doadores e núcleos. Além disso, as redes sociais e as plataformas virtuais têm sido usadas para capacitações.
O recurso virtual tem sido essencial
para coletar informações e monitorar o andamento das ações. No processo de
distribuição das essências florais, contamos com parcerias de farmácias e
farmacêuticos, que facilitam o acesso das pessoas atendidas. Recebemos doações
de eventos para arrecadar fundos, como os realizados pela Elaine Reginaldo,
além da capacitação no Sistema Butiazal da Carmen Heller Barros, cujo valor foi
destinado ao SOS Florais.
Recebemos um grande apoio de
colaboradores leigos, que, mesmo sem formação em Terapia Floral, desempenharam
um papel crucial na organização de eventos e na distribuição das essências.
Esses voluntários realizaram acolhimentos emergenciais, o que nos faz refletir
sobre a importância desse trabalho em situações de crise.
É importante entender que oferecer
atendimento de Terapia Floral vai além do acolhimento emergencial. Não
desvalorizando esse acolhimento, muito pelo contrário, reconhecemos a enorme
importância que a essência emergencial tem em momentos críticos. Quando
aplicada por Terapeutas Florais, podemos oferecer informações mais amplas e um
acompanhamento mais profundo, devido à nossa compreensão sobre a dimensão das
essências florais e seu potencial.
A essência floral emergencial não é
apenas para "sentir-se bem". Ela atua profundamente, desde o trauma
inicial até o momento em que o indivíduo precisa se reorientar para retomar sua
vida. Atualmente, ainda estamos na fase de atuar com o estresse pós-traumático,
e muitas questões ainda irão emergir.
Com o tempo, podemos iniciar um
acompanhamento mais prolongado com aqueles que buscam ir além do socorro
emergencial. É neste ponto que entra o papel do Terapeuta Floral, oferecendo um
processo de desenvolvimento e transformação mais contínuos, diferente da
abordagem emergencial.
Muitas vezes, em situações de crise,
medos, inseguranças e traumas se manifestam, e o floral pode ajudar as pessoas
a enfrentarem esses sentimentos, especialmente quando acompanhadas por um
Terapeuta Floral capacitado. Agora, à medida que saímos da fase emergencial,
podemos começar a identificar e acolher aqueles que desejam continuar o
tratamento floral de forma mais profunda.
Sabemos que alguns indivíduos apenas
buscam alívio temporário, mas haverá aqueles que se interessarão por um
acompanhamento mais constante. Esse é o momento de reflexão para todos nós,
sobre como podemos realizar um trabalho diferenciado no uso da Terapia Floral.
É uma oportunidade de considerarmos o papel do Terapeuta Floral e o impacto
mais amplo que podemos oferecer.
Rogéria Comim também gostaria de fazer
uma colocação: desde o início, pensamos muito na participação tanto dos
Terapeutas Florais quanto dos leigos. Seguimos o exemplo do Dr. Bach, que
sempre carregava um frasco de essências emergenciais para onde ia, aplicando
quando necessário. É importante lembrar como esse primeiro acolhimento, muitas
vezes feito de forma amorosa, é vital. Foi um início necessário, mas agora
podemos continuar o trabalho.
Recebemos essências emergenciais de
vários sistemas florais, e cada uma delas trouxe algo único. Cada sistema tem a
assinatura de seu pesquisador, e isso se reflete nas diferentes maneiras como
essas essências atuam no campo energético de cada pessoa. Eu mesma tive uma
experiência marcante com o "Buquê de Nove Flores" do sistema de
Minas, que me ajudou a regular minha pressão arterial em um momento crítico.
Essa diversidade de essências que
utilizamos no SOS Florais foi extremamente importante, pois cada uma
atende às necessidades específicas de diferentes indivíduos. Agora, vamos dar
continuidade ao nosso trabalho, acompanhando quem desejar continuar no processo
de cura e desenvolvimento com a Terapia Floral.
A princípio acreditávamos que os
Terapeutas Florais das associações regionais, como a Artflor, conseguiriam dar
conta. No entanto, o volume foi muito maior do que esperávamos. Então, além
desses terapeutas vinculados às associações, outros Terapeutas Florais,
facilitadores e pessoas capacitadas, que não estavam ligados diretamente a
nenhuma associação, começaram a colaborar. Esses terapeutas, de diferentes
formações, tornaram-se fundamentais e começaram a atuar em vários espaços,
abrigos e condomínios, promovendo sessões de acolhimento.
Esses colaboradores não eram
simplesmente pessoas distribuindo florais aleatoriamente. Nós capacitamos essas
pessoas para que entendessem o que é a Terapia Floral, como ela funciona e o
que estavam oferecendo. Também promovemos uma capacitação gratuita,
informativa, com certificados, para garantir que todos atuassem de maneira segura.
No início, a logística para o
recebimento de doações foi extremamente caótica. Muitos canais de transporte
estavam comprometidos: comboios eram assaltados e aviões não conseguiam
aterrissar devido a condições críticas. Entretanto, graças à rápida coordenação
do SOS Florais, conseguimos mobilizar os primeiros doadores. A Abracampo, por
exemplo, fez um chamado urgente a seus membros, pesquisadores e produtores, o
que resultou em uma onda de doações iniciais. Logo, sistemas florais
independentes e pessoas com estoques de essências também começaram a
contribuir.
Foi inspirador testemunhar a
mobilização dos Terapeutas Florais. Beth Dusik, do Sistema Lisbeth, uma
terapeuta de grande renome, coordenou várias ações de distribuição de essências
em Novo Hamburgo. Aos poucos, doações começaram a fluir de diversas partes do
país. Alunos, professores, e diversas associações florais enviaram insumos e
essências. Essa mobilização foi crucial, especialmente pela necessidade de
adquirir insumos como embalagens, conservantes e etiquetas para garantir a
preservação e uso seguro das essências.
Além das doações de insumos, a MSFlores
também se destacou pela doação de materiais. Com a intermediação de Karen
Denez, a ABFH entrou em parceria com uma transportadora de medicamentos para
facilitar o envio de doações à Escola de Saúde Pública em Porto Alegre,
vinculada ao Comitê de Crise da Secretaria Estadual de Saúde. Esse apoio foi
fundamental para o sucesso da nossa operação, uma vez que as enchentes haviam
deixado Porto Alegre completamente alagada, criando enormes desafios
logísticos.
Felizmente, terapeutas de outras
regiões também ofereceram seu apoio. O grupo de Blumenau, Círculo de Estudos em
Terapia Floral, por exemplo, preparou sprays e essências, conseguindo enviá-los
através de transportadoras. Em Mussum, o grupo Terapeutas em Ação RS já estava
operando, mesmo nas áreas mais isoladas, acessíveis apenas com o uso de jipes,
o que foi fundamental para levar ajuda às comunidades mais atingidas.
Apesar de todos os esforços, os
desafios permanecem. Algumas áreas continuam inacessíveis, e a situação de
emergência ainda não foi totalmente resolvida. No entanto, seguimos firmes, com
núcleos de atuação em diversas regiões, garantindo que a ajuda chegue àqueles
que mais precisam.
Durante essa ação emergencial,
inicialmente acreditava-se que as associações regionais, como a Artflor, dariam
conta da demanda. Contudo, o volume de trabalho rapidamente se mostrou muito
maior do que o esperado. Diante disso, Terapeutas Florais de referência,
vinculados ao CONAFLOR, se uniram a outros terapeutas que, embora não fossem
associados formalmente, possuíam formação em outros sistemas florais. Essas
pessoas, com profundo conhecimento em Terapia Floral, tornaram-se fundamentais
durante o momento crítico. Eles começaram a promover sessões de acolhimento em
abrigos e condomínios, utilizando mecanismos de acompanhamento das ações, como
formulários, para organizar melhor a distribuição.
Além disso, foi criada uma vasta rede de
apoio com colaboradores leigos. Esses voluntários, sem experiência prévia com
Terapia Floral, passaram por capacitação informativa gratuita. Esse treinamento
permitiu que eles entendessem o que era a Terapia Floral, como funcionava, e o
que estariam oferecendo, garantindo que atuassem com segurança. Ao final, esses
colaboradores receberam certificados que os habilitaram a distribuir florais de
forma responsável e consciente.
A logística para manter o fluxo de
doações foi difícil, com vários canais de transporte danificados ou
inacessíveis. No entanto, graças ao esforço conjunto de associações florais,
terapeutas, e voluntários, conseguimos superar muitos obstáculos e levar as
essências florais até as comunidades que mais necessitavam. Essa união e o espírito
de solidariedade foram essenciais para que continuemos a ajudar as pessoas
afetadas, mesmo nas circunstâncias mais adversas.
O desenvolvimento de ações ampliou o
alcance do uso das essências emergenciais em diferentes canais e estratégias.
Eliana destacou a fase extremamente desafiadora e o legado positivo do evento,
sobretudo a parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. A
abertura da Secretaria para o uso das essências florais, integrada às práticas
integrativas no SUS, possibilitou que Terapeutas Florais fossem reconhecidos e
que florais fossem distribuídos em unidades de saúde para atender tanto os
profissionais quanto a população.
Essa parceria é um marco significativo,
pois formaliza o reconhecimento da Terapia Floral no sistema de saúde. Os
Terapeutas Florais atuaram diretamente nos abrigos e nas comunidades afetadas,
com o uso de crachás identificando a parceria entre o SOS Florais e a
Secretaria de Saúde. Esse é um legado que se estenderá para além da situação
emergencial, plantando uma semente para a inclusão permanente da Terapia Floral
no SUS.
Outro aspecto importante foi a
mobilização das doações. As doações vieram de várias fontes, incluindo
Terapeutas Florais, sistemas independentes e Sistemas agregados a Abracampo. A
logística foi desafiadora, mas as essências chegaram às regiões mais
necessitadas, e as equipes continuaram preparando e distribuindo os florais. Os
dados coletados durante a atuação, através de formulários de registro, serão
compilados em um relatório que mostrará o impacto do trabalho realizado. Esses
registros são essenciais não apenas para prestar contas aos doadores, mas
também para validar o trabalho dos Terapeutas Florais junto à Secretaria de
Saúde e outros órgãos envolvidos.
A importância dos formulários de
registro foi enfatizada, pois eles documentam atendimentos em abrigos,
condomínios, comunidades religiosas, e até em ruas, além de incluir
atendimentos a animais. No entanto, foi mencionado que nem todos os dados foram
registrados, já que algumas pessoas não preencheram os formulários, o que
limitou a quantidade de informações disponíveis. Apesar disso, o que foi
documentado será apresentado de maneira organizada, mostrando quantos homens,
mulheres, crianças e animais foram atendidos, quais essências foram usadas e
onde.
Essa experiência também serviu de
aprendizado, com muitos terapeutas e voluntários relatando sugestões e
dificuldades. Esse feedback será essencial para futuras situações emergenciais.
O legado dessa ação emergencial vai além do evento em si, sendo a consolidação
da Terapia Floral como uma prática reconhecida e valorizada no sistema de saúde
do Rio Grande do Sul.
Além disso, as redes sociais foram usadas para divulgar o trabalho, mas a equipe reforçou a importância de formalizar esses relatos nos formulários, garantindo que toda a informação seja registrada corretamente. O blog do SOS Florais também será atualizado com essas memórias, consolidando o trabalho realizado e proporcionando uma fonte de aprendizado para futuras situações.
Apresentação de projetos para a
Secretaria Municipal de Saúde Relato de Janaina Henke de Montenegro, RS
Durante uma visita à Secretaria
Municipal de Saúde, fui muito bem recebida pela secretária, diretoria e a
responsável pelas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) da cidade.
Apresentei o programa de essências florais e fui direcionada a algumas UBSs
(Unidades Básicas de Saúde) para desenvolver o projeto. No entanto, devido à
ausência dos representantes das regiões atingidas pelas enchentes, a
implementação foi adiada.
Após várias conversas, foi solicitado
que eu criasse um projeto específico para introduzir a Terapia Floral na
cidade. Recebi sugestões de Célia e Rejane, com as quais montei uma proposta e
a apresentei há cerca de 20 dias. Contudo, com a aproximação das eleições
municipais, foi considerado inviável, mesmo que legalmente permitido, já que as
PICS já estão instaladas na cidade.
Ainda assim, há esperança de que o
projeto avance. Tenho uma nova reunião marcada para o dia 4 de outubro. Como
Rejane sempre me lembra, é importante sermos persistentes. O projeto já está
pronto, inclusive com o levantamento de custos, que não ultrapassa R$10.000,00,
suficiente para insumos de até dois anos.
Atendimentos online em parceria com a
Liga Acadêmica de Enfermagem
Em relação aos atendimentos online,
estamos em parceria com a Liga Acadêmica de Enfermagem da Universidade Cruzeiro
do Sul, focada na saúde do adulto. Eles estão desenvolvendo um projeto piloto,
com prazo até o dia 15 de setembro para implementá-lo. Se não houver progresso
até essa data, tomaremos um novo rumo. A previsão é que esses atendimentos
durem cerca de três meses, até o final do ano.
O principal desafio desses atendimentos
é encontrar um local adequado para o preparo das essências florais. O
atendimento emergencial online pode ser realizado, mas, além disso, é
necessário que os florais sejam devidamente preparados e distribuídos. Temos
farmácias parceiras, mas a maioria delas trabalha apenas com flores de Bach, o
que limita a diversidade de sistemas florais disponíveis.
Central de essências emergenciais
Diante das recentes doações, surgiu a
ideia de criar uma Central de Essências Emergenciais. A proposta é armazenar
essências doadas para responder rapidamente a qualquer situação emergencial
futura. As essências precisarão de monitoramento constante para garantir sua
validade e reposição, evitando desperdícios e garantindo sua eficácia em novos
desastres.
Os Terapeutas Florais ou farmácias
parceiras seriam responsáveis por guardar as essências e controlar os estoques,
com relatórios periódicos para manter a transparência. Isso também facilitaria
a logística de distribuição regional, otimizando o envio de essências para
áreas mais necessitadas de forma mais rápida.
Intervenção em escolas e uso de florais
com alunos e professores - Relato de Andrea Leandro, RS
Estamos trabalhando para implementar o
uso de florais nas escolas. Em Santa Maria, já houve contato com a Secretaria
de Educação, e duas escolas estão participando do projeto piloto. A ideia é
utilizar um spray floral nas salas de aula após a faxina diária para harmonizar
o ambiente, ajudando no bem-estar dos alunos e educadores.
Além disso, há um trabalho voltado
diretamente aos professores, que estão sendo orientados a fazer uma
autoavaliação antes de começar a usar os florais e depois de dois meses de uso,
para verificar possíveis mudanças no ambiente escolar e em seus sentimentos pessoais.
Link do vídeo: https://www.youtube.com/watch?v=L3TonqM8S2k&t=647s
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