O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR oferece atendimento online gratuito por 3 meses com terapeutas florais qualificados, pertencentes a associações reconhecidas de Terapia Floral.
Como se cadastrar? Basta preencher o formulário disponível. Nele, você encontrará a relação de terapeutas disponíveis para escolher aquele que mais lhe convém.
Como funciona?
Atendimento 100% online
Sessões focadas em acolhimento e suporte emocional
Cada terapeuta acompanha o cliente por até 3 meses, podendo estender o prazo, se necessário.
Relato das ações do Programa SOS
FLORAIS CONAFLOR no RS
Transcrição da fala de Célia Gouvêa,
presidente do Conaflor:
Boa noite a todos! Estão me ouvindo
bem? Aqui está um pouco instável, então, se cair, eu tento reconectar pelo
celular.
Bom, primeiramente gostaria de
expressar minha gratidão a todos que estão presentes nesta reunião. Sei que foi
um esforço para estarmos aqui hoje, mas este é um momento especial. Estamos
aqui para fazer uma avaliação do que foi feito até agora no Programa SOS
Florais. Esse projeto foi além das nossas expectativas e hoje alcança todo
o estado.
O SOS Florais conta atualmente com
muitos voluntários. Embora o número tenha diminuído um pouco, devido às
demandas pessoais de cada um, ainda temos um grupo significativo que mantém o
trabalho com muita dedicação. Em nome da população que está sendo assistida —
muitos dos quais nem têm espaço ou voz para agradecer — eu expresso nossa
imensa gratidão.
Este evento no Rio Grande do Sul foi
muito diferente de tudo o que já vivemos em outras ações do SOS Florais.
Este programa se construiu a partir de pequenas intervenções em situações
críticas anteriores, como nas enchentes do Rio de Janeiro, na tragédia da Boate
Kiss, em Brumadinho, Minas Gerais, Bahia e São Paulo. No entanto, o que vivemos
agora no Rio Grande do Sul envolve o estado inteiro, em uma situação muito mais
extensa e calamitosa.
Acredito que o mais importante agora
seja aprendermos com essa experiência, com humildade. Ela nos aponta para
futuras crises que, infelizmente, podem surgir com dimensões que sequer
imaginamos. Vimos, por exemplo, o fenômeno do tornado de fogo recentemente.
Isso nos faz pensar: "O que mais pode estar à nossa frente?"
Nossa atuação, enquanto grupo que
trabalha nos bastidores do acolhimento, exige que estejamos prontos para aprender
e aprimorar nosso trabalho. Sabemos que nada é perfeito — acertamos algumas
vezes, mas em outros momentos podemos não atingir o objetivo esperado.
Precisamos ser ágeis em nos reinventar e aplicar soluções mais eficientes para
o futuro.
Já conseguimos aplicar muitos dos
aprendizados de ações anteriores, como aquelas que envolveram as Secretarias de
Saúde na Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, e agora no Rio Grande do Sul.
Entretanto, infelizmente, estamos adquirindo mais bagagem de conhecimento, fruto
de muita dor e sofrimento. E, como sabemos, é justamente na dor que muitas
vezes aprendemos mais.
Nos momentos de calmaria, tendemos a
pensar só na celebração. Mas é fundamental que adotemos uma postura otimista e
criativa, e se pudermos prevenir novas situações críticas, será muito mais
produtivo. Essa experiência nos permite aprender e, como coletividade, podemos
ser mais preparados para o futuro, evitando reinventar a roda a cada novo
evento de grande magnitude.
O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR propôs
essa intervenção imediatamente e, agora, conforme formos discutindo, eu peço
que todos contribuam com suas observações e experiências.
Nós, de imediato, mobilizamos as
frentes de ação. É assim que tudo começa. O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR tem
como principal objetivo coordenar essas ações, para garantir que possamos
realmente obter resultados positivos. Caso contrário, vira um caos, com cada um
indo para um lado diferente, pegando essências e distribuindo de forma
desorganizada, o que já vimos acontecer.
A ideia da coordenação do SOS
Florais não é centralizar de forma autoritária, mas sim organizar as ações
da melhor maneira possível, sem inibir a criatividade das iniciativas
independentes. Essas ações independentes nos ensinam muito. Por vezes, alguém
começa a fazer algo diferente, e, a partir disso, percebemos que podemos
replicar essa iniciativa. Outras vezes, orientamos ajustes com base nas
necessidades que identificamos. Nosso foco é coordenar para que as ações não se
tornem ineficazes ou caóticas, mas que possamos indicar os caminhos que sabemos
ser eficientes e acolher as iniciativas produtivas para benefício de todos.
Estamos todos no mesmo barco, e o SOS
Florais funciona como um ponto de referência para que possamos avançar
juntos. Agora, a Rejane Gomes vai compartilhar um fluxograma que mostra as
ações desenvolvidas. Ela fez um trabalho incrível ao organizar todas as etapas
em fluxogramas temáticos. Foram tantas ações que não coube tudo no fluxograma,
então fatiamos e vamos apresentar como esse movimento se desenrolou e qual é o
panorama atual.
Sintam-se à vontade para comentar ao
longo da apresentação. Se eu esquecer algo, por favor, me avisem.
A coordenação do SOS Florais foi
construída ao longo do tempo. O Conaflor tem uma diretoria que congrega
várias associações, e, como o evento ocorreu no Sul, a Artflor, através
de sua diretoria e colaboradores, esteve presente o tempo todo, trocando ideias
e participando ativamente.
O primeiro movimento em todas as ações
do SOS Florais é a campanha de sensibilização. Isso é a alma de todo o
trabalho. A sensibilização acompanha todo o processo até que o trabalho do SOS
Florais se encerre e se faça o "desmame". Chega o momento em que
a emergência acaba e é hora de nos retirarmos, deixando que as sementes
plantadas floresçam por conta própria.
As campanhas de sensibilização
mobilizam terapeutas locais, colaboradores, doadores e representações de
núcleos de promoção. Também envolvemos doações de todo o Brasil. Esse processo
é organizado, e, mais adiante, vamos falar das doações e do contato com as
representações locais.
Gostaria de destacar a criação do nosso
blog, graças à dedicação da Andréa Leandro. O blog tem acompanhado todas as
ações, e qualquer pessoa pode acessá-lo para ver o que está sendo feito. Isso é
inédito para o SOS Florais e tem sido fundamental para a eficiência das
nossas ações.
Durante eventos anteriores, como em
Mariana e Brumadinho, nos comunicamos por e-mail, o que era muito mais difícil.
Agora, temos uma plataforma centralizada que conecta terapeutas, colaboradores,
doadores e núcleos. Além disso, as redes sociais e as plataformas virtuais têm
sido usadas para capacitações.
O recurso virtual tem sido essencial
para coletar informações e monitorar o andamento das ações. No processo de
distribuição das essências florais, contamos com parcerias de farmácias e
farmacêuticos, que facilitam o acesso das pessoas atendidas. Recebemos doações
de eventos para arrecadar fundos, como os realizados pela Elaine Reginaldo,
além da capacitação no Sistema Butiazal da Carmen Heller Barros, cujo valor foi
destinado ao SOS Florais.
Recebemos um grande apoio de
colaboradores leigos, que, mesmo sem formação em Terapia Floral, desempenharam
um papel crucial na organização de eventos e na distribuição das essências.
Esses voluntários realizaram acolhimentos emergenciais, o que nos faz refletir
sobre a importância desse trabalho em situações de crise.
É importante entender que oferecer
atendimento de Terapia Floral vai além do acolhimento emergencial. Não
desvalorizando esse acolhimento, muito pelo contrário, reconhecemos a enorme
importância que a essência emergencial tem em momentos críticos. Quando
aplicada por Terapeutas Florais, podemos oferecer informações mais amplas e um
acompanhamento mais profundo, devido à nossa compreensão sobre a dimensão das
essências florais e seu potencial.
A essência floral emergencial não é
apenas para "sentir-se bem". Ela atua profundamente, desde o trauma
inicial até o momento em que o indivíduo precisa se reorientar para retomar sua
vida. Atualmente, ainda estamos na fase de atuar com o estresse pós-traumático,
e muitas questões ainda irão emergir.
Com o tempo, podemos iniciar um
acompanhamento mais prolongado com aqueles que buscam ir além do socorro
emergencial. É neste ponto que entra o papel do Terapeuta Floral, oferecendo um
processo de desenvolvimento e transformação mais contínuos, diferente da
abordagem emergencial.
Muitas vezes, em situações de crise,
medos, inseguranças e traumas se manifestam, e o floral pode ajudar as pessoas
a enfrentarem esses sentimentos, especialmente quando acompanhadas por um
Terapeuta Floral capacitado. Agora, à medida que saímos da fase emergencial,
podemos começar a identificar e acolher aqueles que desejam continuar o
tratamento floral de forma mais profunda.
Sabemos que alguns indivíduos apenas
buscam alívio temporário, mas haverá aqueles que se interessarão por um
acompanhamento mais constante. Esse é o momento de reflexão para todos nós,
sobre como podemos realizar um trabalho diferenciado no uso da Terapia Floral.
É uma oportunidade de considerarmos o papel do Terapeuta Floral e o impacto
mais amplo que podemos oferecer.
Rogéria Comim também gostaria de fazer
uma colocação: desde o início, pensamos muito na participação tanto dos
Terapeutas Florais quanto dos leigos. Seguimos o exemplo do Dr. Bach, que
sempre carregava um frasco de essências emergenciais para onde ia, aplicando
quando necessário. É importante lembrar como esse primeiro acolhimento, muitas
vezes feito de forma amorosa, é vital. Foi um início necessário, mas agora
podemos continuar o trabalho.
Recebemos essências emergenciais de
vários sistemas florais, e cada uma delas trouxe algo único. Cada sistema tem a
assinatura de seu pesquisador, e isso se reflete nas diferentes maneiras como
essas essências atuam no campo energético de cada pessoa. Eu mesma tive uma
experiência marcante com o "Buquê de Nove Flores" do sistema de
Minas, que me ajudou a regular minha pressão arterial em um momento crítico.
Essa diversidade de essências que
utilizamos no SOS Florais foi extremamente importante, pois cada uma
atende às necessidades específicas de diferentes indivíduos. Agora, vamos dar
continuidade ao nosso trabalho, acompanhando quem desejar continuar no processo
de cura e desenvolvimento com a Terapia Floral.
A princípio acreditávamos que os
Terapeutas Florais das associações regionais, como a Artflor, conseguiriam dar
conta. No entanto, o volume foi muito maior do que esperávamos. Então, além
desses terapeutas vinculados às associações, outros Terapeutas Florais,
facilitadores e pessoas capacitadas, que não estavam ligados diretamente a
nenhuma associação, começaram a colaborar. Esses terapeutas, de diferentes
formações, tornaram-se fundamentais e começaram a atuar em vários espaços,
abrigos e condomínios, promovendo sessões de acolhimento.
Esses colaboradores não eram
simplesmente pessoas distribuindo florais aleatoriamente. Nós capacitamos essas
pessoas para que entendessem o que é a Terapia Floral, como ela funciona e o
que estavam oferecendo. Também promovemos uma capacitação gratuita,
informativa, com certificados, para garantir que todos atuassem de maneira segura.
No início, a logística para o
recebimento de doações foi extremamente caótica. Muitos canais de transporte
estavam comprometidos: comboios eram assaltados e aviões não conseguiam
aterrissar devido a condições críticas. Entretanto, graças à rápida coordenação
do SOS Florais, conseguimos mobilizar os primeiros doadores. A Abracampo, por
exemplo, fez um chamado urgente a seus membros, pesquisadores e produtores, o
que resultou em uma onda de doações iniciais. Logo, sistemas florais
independentes e pessoas com estoques de essências também começaram a
contribuir.
Foi inspirador testemunhar a
mobilização dos Terapeutas Florais. Beth Dusik, do Sistema Lisbeth, uma
terapeuta de grande renome, coordenou várias ações de distribuição de essências
em Novo Hamburgo. Aos poucos, doações começaram a fluir de diversas partes do
país. Alunos, professores, e diversas associações florais enviaram insumos e
essências. Essa mobilização foi crucial, especialmente pela necessidade de
adquirir insumos como embalagens, conservantes e etiquetas para garantir a
preservação e uso seguro das essências.
Além das doações de insumos, a MSFlores
também se destacou pela doação de materiais. Com a intermediação de Karen
Denez, a ABFH entrou em parceria com uma transportadora de medicamentos para
facilitar o envio de doações à Escola de Saúde Pública em Porto Alegre,
vinculada ao Comitê de Crise da Secretaria Estadual de Saúde. Esse apoio foi
fundamental para o sucesso da nossa operação, uma vez que as enchentes haviam
deixado Porto Alegre completamente alagada, criando enormes desafios
logísticos.
Felizmente, terapeutas de outras
regiões também ofereceram seu apoio. O grupo de Blumenau, Círculo de Estudos em
Terapia Floral, por exemplo, preparou sprays e essências, conseguindo enviá-los
através de transportadoras. Em Mussum, o grupo Terapeutas em Ação RS já estava
operando, mesmo nas áreas mais isoladas, acessíveis apenas com o uso de jipes,
o que foi fundamental para levar ajuda às comunidades mais atingidas.
Apesar de todos os esforços, os
desafios permanecem. Algumas áreas continuam inacessíveis, e a situação de
emergência ainda não foi totalmente resolvida. No entanto, seguimos firmes, com
núcleos de atuação em diversas regiões, garantindo que a ajuda chegue àqueles
que mais precisam.
Durante essa ação emergencial,
inicialmente acreditava-se que as associações regionais, como a Artflor, dariam
conta da demanda. Contudo, o volume de trabalho rapidamente se mostrou muito
maior do que o esperado. Diante disso, Terapeutas Florais de referência,
vinculados ao CONAFLOR, se uniram a outros terapeutas que, embora não fossem
associados formalmente, possuíam formação em outros sistemas florais. Essas
pessoas, com profundo conhecimento em Terapia Floral, tornaram-se fundamentais
durante o momento crítico. Eles começaram a promover sessões de acolhimento em
abrigos e condomínios, utilizando mecanismos de acompanhamento das ações, como
formulários, para organizar melhor a distribuição.
Além disso, foi criada uma vasta rede de
apoio com colaboradores leigos. Esses voluntários, sem experiência prévia com
Terapia Floral, passaram por capacitação informativa gratuita. Esse treinamento
permitiu que eles entendessem o que era a Terapia Floral, como funcionava, e o
que estariam oferecendo, garantindo que atuassem com segurança. Ao final, esses
colaboradores receberam certificados que os habilitaram a distribuir florais de
forma responsável e consciente.
A logística para manter o fluxo de
doações foi difícil, com vários canais de transporte danificados ou
inacessíveis. No entanto, graças ao esforço conjunto de associações florais,
terapeutas, e voluntários, conseguimos superar muitos obstáculos e levar as
essências florais até as comunidades que mais necessitavam. Essa união e o espírito
de solidariedade foram essenciais para que continuemos a ajudar as pessoas
afetadas, mesmo nas circunstâncias mais adversas.
O desenvolvimento de ações ampliou o
alcance do uso das essências emergenciais em diferentes canais e estratégias.
Eliana destacou a fase extremamente desafiadora e o legado positivo do evento,
sobretudo a parceria com a Secretaria Estadual de Saúde do Rio Grande do Sul. A
abertura da Secretaria para o uso das essências florais, integrada às práticas
integrativas no SUS, possibilitou que Terapeutas Florais fossem reconhecidos e
que florais fossem distribuídos em unidades de saúde para atender tanto os
profissionais quanto a população.
Essa parceria é um marco significativo,
pois formaliza o reconhecimento da Terapia Floral no sistema de saúde. Os
Terapeutas Florais atuaram diretamente nos abrigos e nas comunidades afetadas,
com o uso de crachás identificando a parceria entre o SOS Florais e a
Secretaria de Saúde. Esse é um legado que se estenderá para além da situação
emergencial, plantando uma semente para a inclusão permanente da Terapia Floral
no SUS.
Outro aspecto importante foi a
mobilização das doações. As doações vieram de várias fontes, incluindo
Terapeutas Florais, sistemas independentes e Sistemas agregados a Abracampo. A
logística foi desafiadora, mas as essências chegaram às regiões mais
necessitadas, e as equipes continuaram preparando e distribuindo os florais. Os
dados coletados durante a atuação, através de formulários de registro, serão
compilados em um relatório que mostrará o impacto do trabalho realizado. Esses
registros são essenciais não apenas para prestar contas aos doadores, mas
também para validar o trabalho dos Terapeutas Florais junto à Secretaria de
Saúde e outros órgãos envolvidos.
A importância dos formulários de
registro foi enfatizada, pois eles documentam atendimentos em abrigos,
condomínios, comunidades religiosas, e até em ruas, além de incluir
atendimentos a animais. No entanto, foi mencionado que nem todos os dados foram
registrados, já que algumas pessoas não preencheram os formulários, o que
limitou a quantidade de informações disponíveis. Apesar disso, o que foi
documentado será apresentado de maneira organizada, mostrando quantos homens,
mulheres, crianças e animais foram atendidos, quais essências foram usadas e
onde.
Essa experiência também serviu de
aprendizado, com muitos terapeutas e voluntários relatando sugestões e
dificuldades. Esse feedback será essencial para futuras situações emergenciais.
O legado dessa ação emergencial vai além do evento em si, sendo a consolidação
da Terapia Floral como uma prática reconhecida e valorizada no sistema de saúde
do Rio Grande do Sul.
Além disso, as redes sociais foram
usadas para divulgar o trabalho, mas a equipe reforçou a importância de formalizar
esses relatos nos formulários, garantindo que toda a informação seja registrada
corretamente. O blog do SOS Florais também será atualizado com essas memórias,
consolidando o trabalho realizado e proporcionando uma fonte de aprendizado
para futuras situações.
Apresentação de projetos para a
Secretaria Municipal de Saúde Relato de Janaina Henke de Montenegro, RS
Durante uma visita à Secretaria
Municipal de Saúde, fui muito bem recebida pela secretária, diretoria e a
responsável pelas Práticas Integrativas e Complementares (PICS) da cidade.
Apresentei o programa de essências florais e fui direcionada a algumas UBSs
(Unidades Básicas de Saúde) para desenvolver o projeto. No entanto, devido à
ausência dos representantes das regiões atingidas pelas enchentes, a
implementação foi adiada.
Após várias conversas, foi solicitado
que eu criasse um projeto específico para introduzir a Terapia Floral na
cidade. Recebi sugestões de Célia e Rejane, com as quais montei uma proposta e
a apresentei há cerca de 20 dias. Contudo, com a aproximação das eleições
municipais, foi considerado inviável, mesmo que legalmente permitido, já que as
PICS já estão instaladas na cidade.
Ainda assim, há esperança de que o
projeto avance. Tenho uma nova reunião marcada para o dia 4 de outubro. Como
Rejane sempre me lembra, é importante sermos persistentes. O projeto já está
pronto, inclusive com o levantamento de custos, que não ultrapassa R$10.000,00,
suficiente para insumos de até dois anos.
Atendimentos online em parceria com a
Liga Acadêmica de Enfermagem
Em relação aos atendimentos online,
estamos em parceria com a Liga Acadêmica de Enfermagem da Universidade Cruzeiro
do Sul, focada na saúde do adulto. Eles estão desenvolvendo um projeto piloto,
com prazo até o dia 15 de setembro para implementá-lo. Se não houver progresso
até essa data, tomaremos um novo rumo. A previsão é que esses atendimentos
durem cerca de três meses, até o final do ano.
O principal desafio desses atendimentos
é encontrar um local adequado para o preparo das essências florais. O
atendimento emergencial online pode ser realizado, mas, além disso, é
necessário que os florais sejam devidamente preparados e distribuídos. Temos
farmácias parceiras, mas a maioria delas trabalha apenas com flores de Bach, o
que limita a diversidade de sistemas florais disponíveis.
Central de essências emergenciais
Diante das recentes doações, surgiu a
ideia de criar uma Central de Essências Emergenciais. A proposta é armazenar
essências doadas para responder rapidamente a qualquer situação emergencial
futura. As essências precisarão de monitoramento constante para garantir sua
validade e reposição, evitando desperdícios e garantindo sua eficácia em novos
desastres.
Os Terapeutas Florais ou farmácias
parceiras seriam responsáveis por guardar as essências e controlar os estoques,
com relatórios periódicos para manter a transparência. Isso também facilitaria
a logística de distribuição regional, otimizando o envio de essências para
áreas mais necessitadas de forma mais rápida.
Intervenção em escolas e uso de florais
com alunos e professores - Relato de Andrea Leandro, RS
Estamos trabalhando para implementar o
uso de florais nas escolas. Em Santa Maria, já houve contato com a Secretaria
de Educação, e duas escolas estão participando do projeto piloto. A ideia é
utilizar um spray floral nas salas de aula após a faxina diária para harmonizar
o ambiente, ajudando no bem-estar dos alunos e educadores.
Além disso, há um trabalho voltado
diretamente aos professores, que estão sendo orientados a fazer uma
autoavaliação antes de começar a usar os florais e depois de dois meses de uso,
para verificar possíveis mudanças no ambiente escolar e em seus sentimentos pessoais.
O Papel e a
Importância dos Terapeutas Florais no Contexto da Cúpula do G20 no Brasil
Em novembro de 2024,
o Brasil sediará a cúpula do G20 no Rio de Janeiro, reunindo líderes das
maiores economias do mundo para discutir questões centrais da economia global e
da sustentabilidade ambiental. Sob o lema "Construindo um Mundo Justo e um
Planeta Sustentável", o Brasil colocará em pauta a transição energética, o
desenvolvimento sustentável justo e a reforma das instituições multilaterais.
Além disso, serão formadas forças-tarefas voltadas para a Mobilização Global
contra a Mudança do Clima e a Aliança Global de Combate à Fome e à Pobreza.
Neste contexto, a
atuação dos terapeutas florais ganha relevância ao proporcionar suporte
emocional e mental, essenciais para o fortalecimento da resiliência individual
e comunitária diante de desafios globais como a pobreza, as desigualdades e as
mudanças climáticas. Assim, é importante que terapeutas florais compreendam
como podem contribuir para o bem-estar e o equilíbrio de suas comunidades e
como essa prática pode se alinhar aos objetivos globais do G20.
O Papel dos Terapeutas Florais
Os terapeutas florais
são profissionais que trabalham com essências florais para proporcionar o
equilíbrio emocional e a saúde integral de seus clientes. No contexto das
prioridades do G20 em 2024, esse trabalho adquire um novo significado. Questões
como o estresse, a ansiedade e o desgaste emocional são intensificadas em
momentos de crise econômica e ambiental, e a Terapia Floral pode servir como
uma ferramenta poderosa para ajudar as pessoas a lidar com esses desafios.
Ao fornecer
acolhimento e apoio emocional, os terapeutas florais atuam promovendo
equilíbrio mental, bem-estar e resiliência em tempos de incerteza. Sua prática
ajuda as pessoas a encontrarem estabilidade interna e clareza para enfrentar os
obstáculos cotidianos, contribuindo, assim, para uma sociedade mais equilibrada
e apta a lidar com os desafios globais. Em particular, o suporte emocional
proporcionado pelas essências florais pode ser um diferencial para comunidades
e indivíduos que enfrentam situações de vulnerabilidade devido às mudanças
climáticas ou à pobreza.
A Contribuição da Terapia Floral para a Mobilização Global
Com a criação da
Mobilização Global contra a Mudança do Clima, a Terapia Floral se mostra uma
abordagem complementar valiosa para comunidades afetadas por desastres
ambientais e mudanças climáticas. As Práticas Integrativas, como a Terapia
Floral, podem ajudar a suavizar o impacto emocional e o trauma vivido por
aqueles que sofrem as consequências de eventos climáticos extremos. Este
trabalho contribui para a estabilidade emocional de indivíduos e comunidades,
promovendo uma maior adaptabilidade frente aos desafios climáticos e
fortalecendo o espírito comunitário e a esperança.
A prática da Terapia
Floral, ao focar no bem-estar e na harmonia interior, pode também alinhar-se ao
tema da transição energética e desenvolvimento sustentável do G20. Quando as
pessoas se sentem emocionalmente equilibradas e mentalmente centradas, elas se
mantêm fortalecidas, com mais clareza e disposição para adotar práticas
sustentáveis e buscar alternativas conscientes de uso de recursos, contribuindo
indiretamente para os objetivos ambientais da cúpula.
A Terapia Floral no Combate à Fome e à Pobreza
A Aliança Global de
Combate à Fome e à Pobreza também encontra na Terapia Floral um aliado
indireto. O impacto psicológico da pobreza e da insegurança alimentar pode ser
devastador, resultando em desespero, baixa autoestima e sofrimento emocional.
Os terapeutas florais podem auxiliar essas populações proporcionando
acolhimento amoroso, ajudando a aliviar o sofrimento emocional e a fortalecer a
resiliência pessoal. Esse suporte pode ser essencial para que pessoas em
situações adversas consigam desenvolver novas perspectivas de esperança e
autoestima, elementos que promovem o fortalecimento social e a capacidade de
superação.
Uma Nova Perspectiva para os Terapeutas Florais
Ao estarem atentos às
demandas globais discutidas na cúpula do G20, os terapeutas florais podem
adaptar sua prática para atender necessidades emergentes em contextos de
vulnerabilidade e de crise ambiental. A Terapia Floral pode ser inserida em
iniciativas sociais, parcerias com ONGs, e em programas comunitários voltados
para a saúde mental, potencializando sua contribuição para o bem-estar
coletivo. Esse movimento cria uma oportunidade para os terapeutas florais
atuarem como agentes de transformação social, integrando sua prática com os
objetivos de sustentabilidade e justiça social defendidos pelo Brasil em sua
presidência do G20.
Além disso, ao
dialogarem com outros profissionais de saúde e engajamento social, os
terapeutas florais podem construir redes de apoio e ampliar o impacto de seu
trabalho, contribuindo para uma visão mais ampla de saúde que engloba o
bem-estar emocional e a sustentabilidade ambiental.
Conclusão
No momento em que o
Brasil assume um papel de liderança na cúpula do G20, os terapeutas florais têm
a oportunidade de ampliar sua prática e participar ativamente das
transformações que o país busca promover. A Terapia Floral, com seu enfoque
no equilíbrio emocional e na promoção da saúde integral, pode ser um
componente essencial para despertar tanto a consciência quanto a
responsabilidade social e ambiental, além de apoiar a resiliência emocional de
comunidades e indivíduos, especialmente em um cenário definido pela necessidade
de ações de inclusão social e redução dos impactos ambientais.
Compreender o papel
do terapeuta floral neste contexto é um convite para que esses profissionais
vejam sua prática além do atendimento individual, participando do movimento
global por um mundo mais justo e sustentável. A Terapia Floral, assim, torna-se
mais do que uma ferramenta de bem-estar individual – ela se alinha a um
propósito coletivo, em que cada terapeuta floral contribui para a criação de
uma sociedade mais resiliente, saudável e em harmonia com o planeta.
O CONAFLOR é
o Conselho Nacional de Autorregulamentação da Terapia Floral, responsável pela
promoção e regulação da prática de Terapia Floral no Brasil. O Programa SOS
FLORAIS CONAFLOR foi criado para oferecer apoio emocional através de essências
florais emergenciais em situações de desastres naturais e emergências
coletivas, proporcionando acolhimento às comunidades afetadas.
A ação de
Essências Florais de uso emergencial em spray no ambiente escolar é uma
iniciativa para promover bem-estar e equilíbrio emocional em situações de
crise, ajudando alunos e funcionários a lidarem com o estresse e a ansiedade.
As essências florais emergenciais, aplicadas em forma de spray em salas de aula
e áreas comuns, auxiliam na criação de um ambiente mais calmo e acolhedor. Esse
suporte emocional é essencial para melhorar a harmonia e a receptividade no
ambiente escolar, facilitando a aprendizagem e o convívio saudável.
Café com Flor Especial "Conversando sobre
Sustentabilidade" Nesse momento é muito importante refletirmos sobre o
tema da "Sustentabilidade", entendendo a necessidade de trazermos
esse conceito para nossas vidas. Com a convidada: Isabel Maria Gomez de Menezes
O SOS FLORAIS CONAFLOR, em parceria com as Coordenações de PICS do Estado e dos Municípios do RS, tem desenvolvido ações de acolhimento com Terapia Floral. Para se cadastrar como voluntário leigo (sem formação em Terapia Floral) vinculado ao SOS FLORAIS CONAFLOR, preencha o formulário abaixo.
Cadastro encerrado nesta atividade
em 30 Set 2024
Para maiores informações acesse o SOS FLORAIS CONAFLOR:
O Programa SOS FLORAIS CONAFLOR é uma iniciativa desenvolvida pelo Conselho Nacional de Autorregulamentação da Terapia Floral (CONAFLOR) com o objetivo de prestar suporte imediato e eficaz às populações atingidas por emergências climáticas e coletivas. Este programa utiliza como recurso terapêutico as Essências Florais que fortalecem, proporcionando equilíbrio emocional e bem-estar.
Através das ações realizadas pelos Terapeutas Florais voluntários, vinculados ao SOS FLORAIS CONAFLOR, são oferecidos acolhimentos à população afetada, aos abrigados, socorristas, animais e meio ambiente. visando promover calma, tranquilidade, apoio, fortalecimento e conforto.
A Terapia Floral é reconhecida pelo Ministério da Saúde e pela OMS, estando integrada à grade de Práticas Integrativas e Complementares em Saúde do SUS, promovendo saúde e bem-estar, sem impactar a bioquímica do corpo e sem contraindicações.
Dentre as ações promovidas pelo Programa SOS FLORAIS CONAFLOR, destacamos a "Capacitação de Enfrentamento em Casos de Emergências Climáticas e Coletivas", de forma gratuita que tem por objetivo preparar esses profissionais para atuar de forma eficiente e segura, orientando as ações, garantindo o melhor atendimento possível.
A participação de colaboradores leigos também contribui para o sucesso do Programa SOS FLORAIS CONAFLOR. Mesmo sem formação em terapia floral, esses voluntários podem ajudar na logística, comunicação e distribuição das essências florais, assegurando que a ajuda chegue rapidamente a quem mais precisa e formando uma verdadeira rede de apoio em momentos de emergência.
Apresentação do SOS Florais CONAFLOR pela Terapeuta Floral
Shaiane Tessmann. SOS FLORAIS CONAFLOR, ABRACAMPO e ABFH somam esforços com a
Política Estadual de PICS - SES/RS e SUStentaPICS - UFRGS na ação de
enfrentamento às enchentes no RS. Está
sendo realizada a preparação e oferta de compostos florais emergenciais para a
população, animais e profissionais que atuam na rente de trabalho.
O SOS FLORAIS, através da ARTFLOR, vem reunindo Terapeutas Florais voluntários do RS e de todo Brasil, para atuar no acolhimento das vítimas das emergências climáticas severas que afetaram todo estado.
Para viabilizar esse processo, estamos recolhendo doações pelo PIX abaixo, as quais serão destinadas à aquisição de materiais, água, insumos e demais recursos necessários para preparação e dispensação de florais para as vítimas dessa tragédia ambiental inigualável.
Faça sua doação e envie suas orações!
Gratidão Imensa!
PIX PARA DOAÇÃO
msfloresassociacao@gmail.com
OBS: Importante enviar o comprovante para o e-mail:
O CONAFLOR criou uma força tarefa para ajudar às
vítimas dos eventos climáticos extremos do Sul do Brasil. Para consolidar este
processo, estamos realizando ações coletivas através do acolhimento e
distribuição de essências florais para todos.
O que é TERAPIA FLORAL?
A Terapia Floral faz parte das Práticas
Integrativas e Complementares em Saúde/PICS. Através do uso de Essências
Florais, atua de forma suave e amorosa, para que se alcance estados de
equilíbrio e harmonia, possibilitando o resgate da integridade, apoiando o ser
diante de momentos de conflitos, crises e desafios, facilitando o processo de
aprendizado, autoconhecimento e saúde integral. A prática da Terapia Floral é
desenvolvida por um Terapeuta Floral, que é o profissional formado e
qualificado, para atuar como facilitador do processo de crescimento pessoal.
Como surgiu?
A Terapia Floral foi desenvolvida na década de 30,
por Edward Bach, médico inglês, que se dedicou a pesquisa de uma forma simples
de cuidado terapêutico, visando tratar as verdadeiras causas dos desequilíbrios
físicos, mentais, emocionais, psíquicos e espirituais.
O que são Essências Florais?
São preparados naturais, artesanais, que trazem
registrados em seu conteúdo a informação dos padrões das diferentes
manifestações originárias da natureza. Essas essências, genericamente chamadas
de “Essências Florais”, atuam entrando em ressonância com os campos de energia
e a consciência das pessoas, dos demais seres vivos, dos ambientes e
ecossistemas, agindo como catalisadores de processos de transformação,
promovendo a paz, harmonia, equilíbrio, bem-estar e saúde, integral.
Quando indicar?
As essências podem ser usadas por qualquer pessoa,
em qualquer fase da vida, sempre que houver necessidade de apoio,
fortalecimento e reequilíbrio, devendo ser, preferencialmente, indicadas por um
Terapeuta Floral. As Essências Florais não são medicamentos, não têm
impacto direto sobre a bioquímica do corpo, não substituindo, portanto, o
atendimento médico ou psicológico, podendo ser usadas em conjunto com qualquer
outro acompanhamento terapêutico.
Em 1976 a OMS (Organização Mundial
de Saúde) reconheceu a Terapia Floral como parte integrante do grupo de
Terapias Complementares e Integrativas da Saúde. Em 2018 a Terapia Floral foi
incluída no SUS, através da PORTARIA N° 702, DE 21 DE MARÇO DE
2018/Ministério da Saúde.
A Terapia Floral tem sido usada, com ótimos
resultados, nas diversas situações de emergências coletivas, como no caso das
enchentes na Região Serrana/RJ, no incêndio da Boate Kiss em Santa Maria/RS, em
Brumadinho/MG, em São Sebastião/SP, em Santa Cruz Cabrália/BA e, por fim, nos
eventos climáticos gravíssimos do Rio Grande do Sul.